A pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Justiça deferiu liminar proibindo qualquer intervenção na igreja São José, localizada no Centro de Timóteo, que possa resultar em sua descaracterização. A liminar também determina que a paróquia São José de Acesita repare toda a rede elétrica do imóvel, no prazo de 30 dias, sob pena de interdição do prédio.
A igreja foi erguida em 1947, no início da industrialização no Vale do Aço e, por isso, está ligada à história de desenvolvimento do município e da Companhia Aços Especiais Itabira (Acesita), atual Aperam South America. O local foi o primeiro e principal templo religioso do centro da cidade. O imóvel foi incluído no Inventário de Proteção do Acervo Cultural do município em razão de seu reconhecido valor histórico e cultural.
Conforme divulgado em julho do ano passado, o pároco Pascifal José confirmou a pretensão de reformar o imóvel, sob a alegação de que o local recebe público superior a 1.500 pessoas nas celebrações religiosas e sua estrutura física não oferece segurança e conforto para abrigar todos os fiéis.
Diante de notícias sobre a existência de projeto de reforma do prédio, o MPMG, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural de Timóteo, instaurou Inquérito Civil para apurar o fato.
Argumentos
Conforme o promotor de Justiça, Kepler Cota Cavalcante Silva, apesar das razões invocadas pela comunidade paroquial, o imóvel ocupa lugar de destaque no processo de formação da cidade. E para eventual atendimento de eventos de maior porte e público, existe no município a Matriz de São José, também incluída no Inventário de Proteção do Acervo Cultural de Timóteo. “A pretendida reforma para ampliação do imóvel resultaria na descaracterização do prédio e prejuízo incalculável para a memória de milhares de timoteenses, não se revelando como a medida mais acertada para o patrimônio histórico e cultural do município”, defendeu o representante do Ministério Público.
A igreja foi erguida em 1947, no início da industrialização no Vale do Aço e, por isso, está ligada à história de desenvolvimento do município e da Companhia Aços Especiais Itabira (Acesita), atual Aperam South America. O local foi o primeiro e principal templo religioso do centro da cidade. O imóvel foi incluído no Inventário de Proteção do Acervo Cultural do município em razão de seu reconhecido valor histórico e cultural.
Conforme divulgado em julho do ano passado, o pároco Pascifal José confirmou a pretensão de reformar o imóvel, sob a alegação de que o local recebe público superior a 1.500 pessoas nas celebrações religiosas e sua estrutura física não oferece segurança e conforto para abrigar todos os fiéis.
Diante de notícias sobre a existência de projeto de reforma do prédio, o MPMG, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural de Timóteo, instaurou Inquérito Civil para apurar o fato.
Argumentos
Conforme o promotor de Justiça, Kepler Cota Cavalcante Silva, apesar das razões invocadas pela comunidade paroquial, o imóvel ocupa lugar de destaque no processo de formação da cidade. E para eventual atendimento de eventos de maior porte e público, existe no município a Matriz de São José, também incluída no Inventário de Proteção do Acervo Cultural de Timóteo. “A pretendida reforma para ampliação do imóvel resultaria na descaracterização do prédio e prejuízo incalculável para a memória de milhares de timoteenses, não se revelando como a medida mais acertada para o patrimônio histórico e cultural do município”, defendeu o representante do Ministério Público.
Igreja foi erguida em 1947 |
Igreja hoje |
Fonte: http://diariodoaco.com.br/noticias.aspx?cd=77916