AUDIÊNCIA PÚBLICA DEBATE SOBRE A REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Foto de João Paulo Alves 

Na noite desta segunda-feira (27), atendendo ao requerimento do vereador Adriano Alvarenga, foi realizada no Grêmio Recreativo da Associação dos Aposentados e Pensionista de Timóteo, a Audiência Pública que debateu sobre a Proposta de Emenda à Constituição que dispõe sobre a possível Reforma da Previdência Social.
Compôs a mesa, os presentes: o Deputado Estadual Celinho do Sinttrocel, os Deputados Federais Leonardo Monteiro e Weliton Prado, a diretora financeira adjunta da Associação dos Funcionários Fiscais do Estado de Minas Gerais - AFFEMG, Maria Aparecida Meloni e o especialista em direito previdenciário, Guilherme Portanova.
As propostas da reforma da previdência têm alterações na idade mínima para aposentar, tempo mínimo de contribuição, benefício integral apenas após 49 anos, condições diferentes do regime próprio geral de previdência social para servidores públicos, dentre outras mudanças que adiará ainda mais o trabalhador de obter seus direitos.
Na apresentação realizada pela diretora da AFFEMG, Maria Aparecida Meloni pontuou as inverdades implantadas pelo governo federal no que diz haver rombo na previdência social. A diretora completa que o rombo anunciado é a parcela que o governo arrecada de toda a sociedade, mas não contabiliza no orçamento da Seguridade Social.

Foto de João Paulo Alves 

O conselheiro jurídico da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionista, Guilherme Portanova, esclareceu dúvidas e também assegurou que a previdência social não necessita de reforma no modelo que está sendo implantado pelo governo do Presidente Michel Temer.
Guilherme Portanova disse ainda que a informação do governo e da mídia de massa é manipulada, omitindo que as receitas da seguridade social são provenientes de outras fontes de financiamento e que a reforma beneficiará ainda mais os banqueiros do país.

Na audiência pública estiveram presentes, representantes da sociedade civil, os padres, Pascifal e Dirceu Pacifico, vereadores de Timóteo e Coronel Fabriciano, além da população e entidades de classe. "A luta contra a PEC 287 não termina por aqui, enviaremos a ata da audiência pública encaminhando uma carta aberta para todos os deputados federais. A mobilização continua." comentou Adriano Alvarenga

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